quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Giulia Jujuba

Quero dedicar este post apenas a Giulia.
Acho que deve ser nóia de toda mãe mas para o segundo filho temos menos tempo exclusivo para ele. Não sei se penso isso pois quando o Victor nasceu eu não trabalhava fora e ele era o único bebê então eu dedicava todos os minutos do meu dia para ele. Já a Giulia nós não planejamos a gravidez mas ela aconteceu (graças a Deus, né? senão como é que eu poderia ter uma menina tão lindinha e fofinha que é ela...).
Agora sei que faço um monte de coisas em menor escala para ela do que fiz pro Victor, por exemplo: fotos, colo(ela tem que dividir com o irmão, brinquedos (ela tem um monte que era do Victor quando bebê),etc. mas quero dizer que apesar das diferenças eu amo muiiiiito minha baby, amo quando de manhã estamos só nos duas e ela acorda com um sorriso tãããããão grande e baguelinha só pra mim, amo quando ela solta o mamá(peito) me olha e simplesmente sorri, como se dissesse: Tava tão bom!!!, amo quando ela segura meu rosto e mama meu queixo como se estivesse dizendo que me ama, amo o cheiro dela que é único, amo passar creme nela depois do banho pois ela morre de cócegas até nos bracinhos, amo dar banho nela pois pra ela é um momento de alegria, amo vesti-la como boneca cheia de babados e lacinhos, amo quando ela está com sono e a gente dá o pepê* leia-se chupeta e o cherinho* leia-se fraldinha, ela encosta o rostinho na fralda e fecha os olhinhos, amo quando ela vê o irmão e bate os bracinhos e perninhas, começa a gritar só pra chamar a atenção dele, amo sentir o amor dos irmãos...
Amo você Giulia Jujuba.....

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Nome de bebê


Os nomes dos meus babies foram difíceis de ser escolhidos. Enquanto a maioria das grávidas nem barriga tinham mas já anuciavamos nomes dos seus bebês eu já tinha um barrigão e nada de nome, e isso para os dois filhos.
O Luiz Victor nós já tínhamos certeza do Luiz, desde que soubemos que era menino, mas Luiz de quê? Essa foi a pergunta até 3 dias depois que ele nasceu...pasmem. E foi asssim... mas ficamos entre Luiz Gabriel e LuizVictor e então deixei à livre escolha do pai dele(Luiz Alberto-Beto). Achei ótimo ser Luiz Victor o escolhido pois a carinha dele não tem nada de Gabriel.
Quanto a Giulia Jujuba kkkkkk Brincadeira!! Giulia também foi escolhido depois do nascimento, mas nos superamos e conseguimos escolher no segundo dia de nascida...kkkkkk mas eu queria Giovanna e o Beto queria Chiara, pode? Nem pensar em Chiara. Então pra alegria de uns e derrota de outros, pois a família preferia Júlia, escolhemos Giulia.
Para nós, os pais, foi muito difícil a escolha pois não entrávamos num acordo de jeito nenhum, mas nós dois só conseguíamos encontrar a solução depois de olhar para aqueles rostinhos pequenos e perfeitos, só depois é que conseguimos descobrir que o nome deles já estava escrito em algum cantinho lá do céu, e a gente só conseguiu ler depois que os anjinhos chegaram aqui.

Coisas do meu quintal


Sabe aquelas coisas da infância que ficam guardadas na nossa memória... sinto como se houvesse um quintal na minha cabeça e nele existem cheiros de comida da minha infância, casa de tias que eu e minha mãe visitávamos todo domingo, bonecas barbies, panelinhas pra fazer comidinha de verdade no quintal, visitas de domingo, pipoca na porta da igreja depois da missa, almoço em família, balanço, piscina no clube, tanta coisa... e tudo isso... os cheiros e sons visitaram meus pensamentos neste fim de semana que eu simplesmente A-M-E-I ...
Eu morei na Bahia por 10 anos, longe da nossa família e apesar de já estar desacostumada a esses programas de família nos domingos, eu sentia muitas saudades.
Minha irmã foi para Anápolis e me convidou (eu e as crianças, pois meu marido continua na Bahia, snif!!) e eu nem estava animada a ir, pois arrumar a "tralha" de viagem da criançada não é fácil... na verdade resolvi ir apenas para resolver um assunto pessoal com meu irmão, isso estava me incomodando muito e precisava conversar e resolver essa mágoa, enfim... nesse propósito resolvi arrumar as malas e viajar.
Tudo foi tão delicioso, estar na casa da mamãe... coisas que só as avós sabem fazer... almoço caseiro...a Giulia comeu toda a sopa da Vovó (que não existe outra igual!!!!!hummmmm...)... a vovó levou milho cozido quentinho no sofá pro Victor comer assistindo desenho... que carinho!!! os doces da vovó... almoço em família no domingo... as crianças iam de colo em colo... eu dormi um pouquinho sabendo que elas estavam com pessoas que as amam demaissssss.... churrasco no domingo... refrigerante que caiu no chão... o Victor dividiu seu almoço com a Lili (cachorrinha!!rsrsrs), ele comia um pedaço de frango e jogava outro pra ela... sorvete com calda de chocolate... geladinho... missa das 9 no domingo e depois o Victor comeu pipoca doce, claro!!...visitei tios velhinhos que há muito tempo eu não os via, e pra variar mais comida: minha tia serviu uma canjica quentinha e suco de acerola da fruta que pegamos no pé...visitamos o vovô Zezinho e lá vai outro monte de pirulitos e balinhas pro bolso do Victor....puxa!!! quanta coisa boa fizemos nesse fim de semana.
E na minha cabeça, o motivo principal da viagem que era resolver um problema acabou ficando tão pequenino... conversamos e resolvemos deixar de lado essas chateações. Sei que com relação a esse problema ainda sinto uma certa dor ou mágoa, sei lá...e ele também, mas acredito que em breve vai passar...
Voltei pra casa descansada como há um bom tempo eu não me sentia... relembrando do tempo em que a família se reunia no finais de semana e conversava, e ria, e os homens faziam churrasco e a mulherada lavava a louça, as crianças inventavam brincadeiras, uma tia limpava uma bagunça aqui, o namorado novo de alguém era apresentado a família e era a maior "pegação no pé"...rsrsrsr e o domingo acabava cheio de ternura.
Aqui em Brasília tenho feito várias coisas legais com as crianças, os levando em parques, ou shopings, etc. mas no fim do domingo sempre estou exausta e parece que não usufruímos direito nosso tempo.... descobri que eu sentia muita... muita saudade de estar com meus familiares e que quero que meus filhos tenham essas lembranças boas que eu tive de pessoas que nos amam incondicionalmente... a FAMÍLIA.
Chegamos em casa por volta das 18:00h e depois de banho e jantar para as crianças o Victor veio me perguntar:
-Mamãe,você tá feíz*?
*leia-se feliz.
Respondi com toda sinceridade:
-Muito feliz, filhotinho.
E então na TV começou a passar a Ana Carolina cantando, aí aumentamos o volume e eu disse:
- Vamos dançar e cantar....peguei a Giulia no colo e o Victor no chão "dançando" começamos a cantar e dançar feito loucos (coitados dos vizinhos do prédio!!).kkkkkkkkkk
Tudo bem, que Ana Carolina não é o que um menino de 2 anos e uma bebê de 6 meses deveriam escutar, mas foi o que rolou no momento e a gente nem sabia direito o que estava cantando. Era apenas o momento mágico da alegria na nossa casa, extravasar o sentimento de felicidade que estávamos sentindo naquele momento. Uma forma de agradecer a Deus pelo presente de ter vovó, vovô, tios, primos, dindo, mamãe e papai... que Deus conserve todos eles pertinho de nós por muito tempo ainda....

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Circo

Fomos ao circo na terça-feira.
Só resolvi que iria no fim da tarde por isso quando cheguei em casa falei pro Victor:
-Amor...hoje vamos ao circo! Ebaaaaaaaaaaa!!!!!!!
E ele me respondeu:
- "Mamãe vamo no cículo"?
kkkkkkkkkkkk tem coisas que só criança imagina, né? Ele está aprendendo as formas(quadrado, triângulo, círculo e retângulo) e por isso achou que era círculo!!! Aí eu respondi:
- Não, amor... vamos ao CIRCO onde tem palhaço, bailarina, é muito legal...etc. etc. etc.
Ele concordou e ficou todo animado!!! E foi brincar enquanto eu me arrumava. Depois que estávamos prontos esperando a Paty (dinda dele pois fomos com ela) ele veio novamente me perguntar:
- "Mamãe vamo no tliângulo*"?
*leia-se triângulo.
kkkkkkkkkkkk não teve jeito...fui explicando pelo caminho.
Quando chegamos ao circo ele estava animado mas quando viu que tínhamos que subir umas escadas com um montão de gente e entrar numa porta de pano, pediu colo e depois pra ir embora. Quando entrou e viu tudo escuro, um monte de gente, pediu de novo pra ir embora. Eu fiquei com pena dele, pois ele tem apenas 2 aninhos e recentemente passou por um período de medo do escuro, não queria dormir à noite e às vezes acordava à 1:00h da madrugada pedindo pra brincar...ai ai ai e eu doida pra dormir pois tinha que trabalhar no dia seguinte.... afff!!!
Mas já passou essa fase, graças à Deus!
Então eu disse que era legal e que o palhaço já ia chegar, ele não chorou mas ficou tenso no meu colo. Tadinho!!! Pra minha agonia o início do espetáculo era de cadeiras voando, um homem de casaco e guarda-chuvas sem cabeça, pessoas todas enrroladas em panos brancos.....kkkkkkk Cirque du Soleil !!!!
Eu comecei a explicar pra ele que era um espetáculo, como o teatro que ele já tinha ido, e falei sem parar só sobre coisas boas...então ele foi se tranquilizando e começou a curtir, batendo palmas igual a todo mundo e rindo de gargalhar.
Se ele não relaxasse eu estava certa de que iria embora pois não concordo em forçar certas coisas com crianças, acredito que eles têm seu tempo de querer, de aprender e também de curtir determinadas coisas.
Ah!!! Meu filhote!!! Que lindo poder te mostrar as coisas boas deste mundo, que bom poder transformar seu medo do desconhecido em pura alegria, que bom estar ao teu lado pra te ver superar teus medos.
Esse é o encantamento do circo pra quem vai pela primeira vez.....
Ele aproveitou tudo até o final, e quando fomos embora eu perguntei:
-Filho, o que você mais gostou no circo?
Ele sorridente respondeu:
-Eu mais gostô do tliângulo.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Blogs e mães


Engraçado começar a navegar pelo mundo dos blogs e mais ainda pelas palavras que as mães escrevem.... tudo acontece muito parecido com todas nós e vejo que a necessidade de dividir essas incríveis experiências é muito grande.


Tenho 2 bebês, menino de 2 anos e menina de 6 meses. Eles são muito diferentes, desde a gravidez até hoje. Mas, eu não entendia a dimensão do amor entre crianças até chegar coma Giulia em casa. Foi um momento inesquecível na minha vida ver um bebê apaixonar-se por outro... e foram beijinhos e carinhos e abraços sem fim.... antes da Giulia não conseguia imaginar amor maior do que o que sinto pelo Victor, mas depois percebi que esse amor se multiplica, se divide, e cresce e a gente não consegue explicar em palavras tudo o que acontece no coração.